Smartphone, videogames com sensores de movimento, pulseiras que monitoram o coração. Os gadgets estão em alta no mundo da atividade física. Pelo menos essa é a aposta do Colégio Americano de Medicina do Esporte para 2017. Todo ano, o grupo consulta diversos especialistas ao redor do globo para saber as tendências do momento quando o assunto é malhação. Agora, com as respostas de mais de 1 800 participantes de todos os continentes, as inovações tecnológicas ficaram no topo do ranking pela segunda vez consecutiva.
A ciência vem procurando saber se os avanços high-tech atuam mesmo no combate ao sedentarismo. Em 2016, no entusiasmo pelo lançamento do Pokémon Go, por exemplo, muito se falou sobre a oportunidade de fazer a turma dos adeptos do jogo se movimentar mais no dia a dia. (…)
Para quem já é adepto de uma vida esportiva, os aplicativos fitness para telefone celular acabam funcionando como um benefício extra, com a possibilidade de acompanhar a intensidade do exercício e registrar dados como duração e distâncias percorridas. “Esse tipo de informação é útil para um maior controle das pessoas sobre sua prática”, diz o cardiologista Alfredo Fonseca, do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas de São Paulo.
O automonitoramento serve ainda como incentivo para seguir firme nos treinos. O caldeireiro Murillo Borges Rios, de Araraquara, no interior paulista, integra o time que adotou o celular como parte do uniforme. Corredor de carteirinha há três anos, ele avalia pela telinha o histórico de suas passadas. “Com isso, consigo saber quanto percorri num trajeto e quanto tempo gastei por quilômetro. Assim posso trabalhar para melhorar meu desempenho”, explica. (…)
Fonte: Revista Saúde